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Depois do temporal
Cansado coração, ouve, lá fora,
O turbilhão do temporal violento,
Cai o granizo, ruge a voz do vento...
É a natureza que se desarvora.
O firmamento é anônima cratera,
Quando o raio estraçalha a noite escura,
E choras, ante o caos e a desventura,
A prova que te ensombra e dilacera....
Ao furacão que passa, caem ninhos,
Tombam troncos, a ímpetos medonhos,
E recordas as pedradas dos caminhos,
Que varastes perdendo os próprios sonhos!...
Espera e crê!...
O temporal vai longe!...
Amanhã seguirás em nova estrada
E, ao teu olhar, a luz será mais linda,
Quando o sol acender a madrugada!..._
Maria Dolores_
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