26 junho 2008

OTÍLIA PINTO COELHO FONSECA, SIGA EM PAZ COM MUITA LUZ




































EFICÁCIA DA PRECE
Este texto é dedicado a Dona Otilia, Mae de meu esposo Flavio, Avo de Meus filhos e minha sogra. Dona Otilia que hoje, dia 26 de junho de 2008, esta se dirigindo a uma nova morada, que nao e mais a nossa Terra. Que ela possa ser assistida por amigos espirituais, que a levem ao ambiente acolhedor, de recuperacao, e que o seu espirito possa continuar a sua evolucao, nas luzes de Jesus. E que a Nossa Senhora Aparecida a envolva com o seu manto protetor de luz.
5. Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o
que pedirdes. (S. MARCOS, cap. XI, v. 24.)
6. Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que,
conhecendo Deus as nossas necessidades, inútil se torna expor-lhas. E acrescentam os que assim pensam que, achando-se tudo no Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus.
Sem dúvida alguma, há leis naturais e imutáveis que não podem ser ab-rogadas ao
capricho de cada um; mas, daí a crer-se que todas as circunstâncias da vida estão submetidasà fatalidade, vai grande distância. Se assim fosse, nada mais seria o homem do que instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa.
Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a cabeça ao jugo dos acontecimentos, sem cogitar de evitá-los; não devera ter procuradodesviar o raio. Deus não lhe outorgou a razão e a inteligência, para que ele as deixasse sem serventia; a vontade, para não querer; a atividade, para ficar inativo. Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não. Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certospedidos, sem perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sem preessa anuência à sua vontade.
Ele assiste os que se ajudam a si mesmos, de conformidade com esta máxima: "Ajuda-te, que o Céu te ajudará"; não assiste, porém, os que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso das faculdades que possui. Entretanto, as mais das vezes, o que o homem quer é ser socorrido por milagre, sem despender o mínimo esforço.
9. A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em
comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.
11. Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentálo
em suas boas resoluções e a inspirar-lhe idéias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um homem, por exemplo, vê arruinada a sua saúde, em consequência de excessos a que se entregou, e arrasta, até o termo de seus dias, uma vida de sofrimento: terá ele o direito de queixar-se, senão obtiver a cura que deseja? Não, pois que houvera podido encontrar na prece a força de resistir às tentações.
18. Os Espíritos sofredores reclamam preces e estas lhes são proveitosas, porque,
verificando que há quem neles pense, menos abandonados se sentem, menos infelizes.
Entretanto, a prece tem sobre eles ação mais direta: reanima-os, incute-lhes o desejo de se
elevarem pelo arrependimento e pela reparação e, possivelmente, desvia-lhes do mal o
pensamento. E nesse sentido que lhes pode não só aliviar, como abreviar os sofrimentos.
(Veja-se: O Céu e o Inferno, 2ª Parte - "Exemplos".)
19. Pessoas há que não admitem a prece pelos mortos, porque, segundo acreditam, a
alma só tem duas alternativas: ser salva ou ser condenada às penas eternas, resultando, pois,em ambos os casos, inútil a prece. Sem discutir o valor dessa crença, admitamos, por
instantes, a realidade das penas eternas e irremissíveis e que as nossas preces sejam
impotentes para lhes pôr termo. Perguntamos se, nessa hipótese, será lógico, será caridoso,será cristão recusar a prece pelos réprobos? Tais preces, por mais impotentes que fossem para os liberar, não lhes seriam uma demonstração de piedade capaz de abrandar-lhes os sofrimentos? Na Terra, quando um homem é condenado a galés perpétuas, quando mesmo não haja a mínima esperança de obter-se para ele perdão, será defeso a uma pessoa caridosa ir carregar-lhe os grilhões, para aliviá-lo do peso destes? Em sendo alguém atacado de mal incurável, dever-se-á, por não haver para o doente esperança nenhuma de cura, abandoná-lo, sem lhe proporcionar qualquer alivio? Lembrai-vos de que, entre os réprobos, pode achar-se uma pessoa que vos foi cara, um amigo, talvez um pai, uma mãe, ou um filho, e dizei se, não havendo, segundo credes, possibilidade de ser perdoado esse ente, lhe recusaríeis um copo dágua para mitigar-lhe a sede? um bálsamo que lhe seque as chagas?
1. Os Espíritos hão dito sempre: "A forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, pois,
cada um segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração."
IV - PRECES PELOS QUE JÁ NÃO SÃO DA TERRA
Por alguém que acaba de morrer
59. PREFÁCIO. As preces pelos Espíritos que acabam de deixar a Terra não
objetivam, unicamente, dar-lhes um testemunho de simpatia: também têm por efeito auxiliar-lhes o desprendimento e, desse modo, abreviar-lhes a perturbação que sempre se segue à separação, tornando-lhes mais calmo o despertar. Ainda aí, porém, como em qualquer outra circunstância, a eficácia está na sinceridade do pensamento e não na quantidade das palavras que se profiram mais ou menos pomposamente e em que, amiúde, nenhuma parte toma o coração.
As preces que deste se elevam ressoam em torno do Espírito, cujas idéias ainda estão
confusas, como as vozes amigas que nos fazem despertar do sono. (Cap. XXVII, n° l0.)
60. Prece. - Onipotente Deus, que a tua misericórdia se derrame sobre a alma de (Nome)...,a quem acabaste de chamar da Terra. Possam ser-lhe contadas as provas que aqui sofreu, bem como ter suavizadas e encurtadas as penas que ainda haja de suportar na Espiritualidade!
Bons Espíritos que o viestes receber e tu, particularmente, seu anjo guardião, ajudai-o
a despojar-se da matéria; dai-lhe luz e a consciência de si mesmo, a fim de que saia presto da perturbação inerente à passagem da vida corpórea para a vida espiritual. inspirai-lhe o
arrependimento das faltas que haja cometido e o desejo de obter permissão para as reparar, a fim de acelerar o seu avanço rumo à vida eterna bem-aventurada.
(Nome da pessoa...), acabas de entrar no mundo dos Espíritos e, no entanto, presente aqui te achas entre nós; tu nos vês e ouves, por isso que de menos do que havia, entre ti e nós, só há o corpo perecível que vens de abandonar e que em breve estará reduzido a pó.
Despiste o envoltório grosseiro, sujeito a vicissitudes e à morte, e conservaste apenas
o envoltório etéreo, imperecível e inacessível aos sofrimentos. Já não vives pelo corpo; vives da vida dos Espíritos, vida essa isenta das misérias que afligem a Humanidade.
Já não tens diante de ti o véu que às nossas vistas oculta os esplendores da vida no Além.
Vais, em plena liberdade, percorrer o espaço e visitar os mundos, enquanto nós
rastejaremos penosamente na Terra, à qual se conserva preso o nosso corpo material,
semelhante, para nós, a pesado fardo.
Diante de ti, vai desenrolar-se o panorama do Infinito e, em face de tanta grandeza,
compreenderás a vacuidade dos nossos desejos terrestres, das nossas ambições mundanas e dos gozos fúteis com que os homens tanto se deleitam.
A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns
instantes. Do exílio onde ainda nos retém a vontade de Deus, bem assim os deveres que nos correm neste mundo, acompanhar-te-emos pelo pensamento, até que nos seja permitido juntar-nos a ti, como tu te reuniste aos que te precederam.
Não podemos ir onde te achas, mas tu podes vir ter conosco. Vem, pois, aos que te
amam e que tu amaste; ampara-os nas provas da vida; vela pelos que te são caros; protege-os, como puderes; suaviza-lhes os pesares, fazendo-lhes perceber, pelo pensamento, que és mais ditoso agora e dando-lhes a consoladora certeza de que um dia estareis todos reunidos num mundo melhor.
Nesse, onde te encontras, devem extinguir-se todos os ressentimentos. Que a eles,
daqui em diante, sejas inacessível, a bem da tua felicidade futura! Perdoa, portanto, aos que hajam incorrido em falta para contigo, como eles te perdoam as que tenhas cometido para com eles.
Se se trata de uma criança, ensina-nos o Espiritismo que não está ali um Espírito de
criação recente, mas um que já viveu e que pode, mesmo, já ser muito adiantado. Se foi curta a sua última existência, é que não devia passar de uma completação de prova, ou constituir uma prova para os pais. (Cap.V, n° 21.)
61. (Outra) - (1). Senhor onipotente, que a tua misericórdia se estenda sobre os nossos
irmãos que acabam de deixar a Terra! Que a tua luz brilhe para eles! Tira-os das trevas; abrelhes os olhos e os ouvidos! Que os bons Espíritos os cerquem e lhes façam ouvir palavras de paz e de esperança!
Senhor, ainda que muito indignos, ousamos implorar a tua misericordiosa indulgencia
para este irmão nosso que acaba de ser chamado do exílio. Faze que o seu regresso seja o do filho pródigo. Esquece, ó meu Deus, as faltas que haja cometido, para te lembrares somente do bem que haja praticado. Imutável é a tua justiça, nós o sabemos; mas, imenso é o teu amor. Suplicamos-te que abrandes aquela, na fonte de bondade que emana do teu seio.
Brilhe a luz para os teus olhos, irmão que esta de deixando a Terra! Que os bons
Espíritos de ti se aproximem, te cerquem e ajudem a romper as cadeias terrenas! Compreende e vê a grandeza do nosso Senhor: submete-te, sem queixumes, à sua justiça, porém, não desesperes nunca da sua misericórdia. Irmão! Que Deus te perdoe e que os bons Espíritos te amparem e animem.Que Deus o proteja, sempre.
Evangelho Segundo o Espiritismo Capitulo XXVII e XXVIII-Kardec

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