Pintura em acrílico de N Neide F
O Índio mudou
O Índio mudou
Nasce no berço da terra
Virgem. Respira o ar
Areia na barra
Água a embalar
Pinta o corpo molhado
Surge o guerreio
Pois grita assanhado
Sobrevive o arqueiro
Primitivo na pena
Bicho acuado
Enfeita e depena
Despreza o cuidado
Sangue varonil
Pulsa na veia
Enxarca o barril
Pagé entra e começa
Dança em círculo
Canta, invoca ameaça
Mergulha no cubículo
A festa acabou
Amanhece o dia
O índio mudou?
Já tem até rodovia
Computador, e cocar
Internet e celular
Canta o galo
O galo cantou
Cantou , dançou e gritou
O Índio mudou?
Mudou…mudou…mudou….
Poesia de N Neide F – 20 de abril de 2011.
2 comentários:
muinto boníta sua poesía ,espero componha mais abraços...!!
Obrigada amigo Lauri, eu também espero poder compor muitas outras!Abraços e feliz Páscoa!
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